"Todo mundo espera alguma coisa de um sabado a noite..."



Esse foi meu sabado a noite.

Carol. É a primeira pessoa da minha vida que eu posto aqui, e não poderia ser outra.
Ela sempre foi, é e sempre vai ser meu tudo. Irmã, afilhada, amiga... meu chamego!
A Carol tá doente e deprimida... fazendo um charme mexicano!!!
E o preço que se paga pelo amor é esse... quando alguém que a gente ama demais não tá bem, a gente também não consegue ficar bem.

Muito dengo, muita preguiça, muito carinho, risadas, paciência...
Limpar vômito, divertir, acalmar, passar a noite em claro medindo febre, ver filme, fazer pipoca
...em especial, muito mimo.

Amor, meu grande amor... até a parte chata da vida é maravilhosa com vc.

Surtem.



... surtaram?

Eu surtei, me recuperei e surtei de novo! Meu consumimo atingiu grau 10 e eu tive sintomas físicos de "querencia-de-item-desnecessário".

O melhor: não são caras, algumas são até muito baratas.
O pior: os sites são gringos, dificultando totally a minha vida. Entender o essencial é tranquilo, mas as instruções de importação... desisiti.

O link é do site que eu achei essa coletanea preciosa, nesse site vc vai clicando no noome do modelo e é difecionado pro site que vende.
http://justlia.mtv.uol.com.br/2010/04/overdose-meia-calca/

As bilingues que conseguirem, retribuam a dica me ensinando como eu faço pra comprar... pleeease!

Mas por que? Mas pra que?

Hoje, na minha amada nova faculdade, eu apresentei um trabalho que gerou muita polemica.

Mas pra ninguém ficar perdido nos raciocinios, eu preciso definir alguns termos não tão populares. Espero não definir errado e passar a vergonha de falar merda. (odeio quem se mete a discutir assuntos que não domina)

Paradigma: pelo q eu entendi e de acordo com tudo que eu tenho estudado, paradigma abrange todas as coisas que a gente defende ou faz sem uma lógica muito racional e contemporânea. Costumes que a gente tem/segue e não sabe bem o porquê. Comportamentos padrão, que a gente aprova ou condena, mas que na nossa atual conjuntura, nem tem mais justificativa pra manter ou pra condenar. Senso comum, valores sociais, julgamentos. O tipico "mas sempre foi assim..." ou "a sociedade é assim."

Eu, particularmente, tenho muita facilidade em quebrar/questionar paradigmas. Mas defendo acima de qualquer coisa, a TOLERANCIA. As pessoas tem o direito de defender os paradigmas, mesmo que sem sentido. E cabe ao resto do mundo, mostrar pra essas pessoas que isso não faz mais sentido, por a+b, sem impor ao outro o seu proprio julgamento.

Por favor gente, o ponto de partida de qualquer discussão, no séc XXI é o respeito pela diferença. O mundo é livre, e a gente tem q respeitar os pontos de vista mais liberais e os pontos de vista mais conservadores. Cada um tem a sua vivência, sua educação, suas influências, pra formar seu ponto de vista. E se cada um respeitasse o espaço do outro, aff, a gente não teria um terço dos problemas que a gente têm.

O que eu tenho pra te perguntar é: você é honesto com vc?
Não precisa nem contar pra ninguém, mas pergunte pra vc: Até onde vc pratica o que vc prega?
Vc tem suas opiniões e seus julgamentyos de certo e errado. Mas vc se coloca no lugar do outro que vc julga como errado?
Tenta imaginar o que ele sente e o que faz ele escolher os caminhos que escolhe?
Será que você, no lugar dele não faria o mesmo, se sentisse como ele sente, se fosse criado como ele foi e se tivesse os valores que ele tem?

Mudar de idéia é MUITO dificil. Mudar de discurso, defender um ponto de vista que todo mundo é contra exige muita paciencia e jogo de cintura.
Acho que esse é meu papel hoje.
Defendo com unhas e dentes o direito de opinião, mesmo que eu não concorde. Eu acredito muito que toda opinião, com ou sem lógica, tem que ser respeitada. Com jeitinho, com educação, com paciencia, putz, o mundo poderia ser muito melhor.

E pra quem está agora se perguntando o que me levou a isso, eu respondo: sim, eu bebi!

Pra quem me lê, muuuuuito obrigada!
Pra quem pensa no que lê, tamo muito junto! Essa é a responsabilidade das cabeças pensantes, tornar o mundo um lugar melhor pra se viver. É brega mas é verdade.

Receitinha pra ficar bonyta na phyta!

Olá perigos,

Pra demonstrar meu desapego com as minhas criações eu vou dar um grande passo rumo o bem maior e passar uma receita de minha autoria. Sim, MINHA!

Sei que é dificil acreditar, mas meus ex namorados são testemunhas e cobaias, eu cozinho e bem!
Tá na minha genética, na minha casa, nas minhas banhas laterais e nas pacinhas que deixei nesses ex.

A questão é q GASTRONOMIA é chique, COZINHAR é de pobre. E eu cozinho. Sou da baixa gastronomia e jamais trocarei arroz/feijão/bife/batata frita por qualquer prato requintado do mundo!
Eu só gosto de comida tosca.

Mas vamos ao que interessa. Não sou lá muito fã de doce, mas essa semana me deu uma necessidade física de glicose no meio da noite.
Abri a geladeira e comecei a criar.
Como ja eram 2h da matina e eu não queria sujar muita louça inovei na falta de higiene e fiz td no mesmo lugar, criei, misturei e comi...hehehehe


Não dei um nome ainda, vou dar esse privilégio a vcs. Podem batizar.

Enquanto isso,


Receita Doce de Emergência.

Peguei:


1 lata de leite moça

1/4 (da propria lata de leite condensado) de leite

1 colher de sopa de margarina

2 colheres de sopa de chocolate em pó ( também rola achocolatado, mas aí use um pouco mais, talvez 3 colheres)


Isso é uma base de brigadeiro molengo ou palha italiana. É só misturar todos os ingredientes no fogo médio e mexer até soltar dos lados. Tente não parar de mexer pra não perder o ponto... quando estiver soltando dos lados, está pronto.



Em uma tigela ou várias taças (se quiser ficar mais chique) vc vai quebrar com as mãos mesmo, grosseiramente


1 pacote de biscoito de maisena ou biscoito Maria. (tanto faz)

Misture o biscoito e o brigadeiro


1 pote de doce de leite (500g)

Faça uma camada bem generosa de doce de leite por cima da "palha italiana" e leve pro congelador, pra esfriar mais rapido e vc poder comer mais rápido.
Quando gelar e estiver firme


2 caixinhas, ou uma lata e meia de creme de leite

Faça a terceira camada.


Para impressionar é só decorar e deixar a cara chique. Pra dar mais credibilidade, quando te pergutarem como você fez, é só vc inventar 300 ingredientes e um passo a passo muito trabalhoso... hehehehe. vão acreditar, juro! Pq é muito gostoso pra ser tão simples.


Enfeite com chocolate, ou granulado, ou um pauzinho de canela, ou uma cerejinha, ou calda de chocolate...o que você quiser. Montar em taças também dá uma super valorizada. A apresentação não é frescura! Carinho com quem vai comer... mesmo q seja você.Juuuuuro que não é pq eu q inventei, fica

SENSACIONAL. Os sabores se equilibram e não fica enjoativo.


Dica: Você pode substituir o creme de leite por sorvete. Eu particularmente acho q vai ficar muito doce a mistura. Prefiro chantilly ou creme de leite.



Façam e venham diretamente me contar como foi.

Modéstia nunca foi meu forte...

TDAH/DDA. O CÉREBRO CRIATIVO

por Sônia Rodrigues.

A mais fantástica constatação que a tecnologia do século XX permitiu aos médicos foi a certeza de que os cérebros são diferentes.

O estômago de todos mundo digere, os pulmões respiram, já quantos aos cérebros, cada um faz o que pode.

O cérebro "padrão" seleciona cerca de sete estímulos por vez, entre as centenas de imagens, sons e percepções recebidas, para compor o pensamento.
Esta seleção de sete estímulos torna as pessoas comuns objetivas e previsíveis.

No entanto, dez por cento da população é geneticamente premiada com um cérebro diferente, sem a capacidade de filtrar as informações recebidas. Estas pessoas têm a atenção direcionada a centenas de estímulos simultaneamente; são hiperreativas, impulsivas e distraídas, para começar a conversa. O cérebro DDA - distúrbio da atenção - já recebeu vários rótulos: deficiência cerebral mínima, crise hipercinética, ausência de controle moral e outros.

Quando criança, o indivíduo DDA troca letras, derruba coisas, acha a escola um tédio, é desorganizado e ouve mais "não pode" e críticas do que seus
colegas. Estas pessoas crescem com a sensação de serem indesejadas e incompreendidas.

O cérebro DDA só se  concentra quando a atenção é captada, ele necessita de um interesse espontâneo, genuíno, para se ater a alguma coisa.  mente DDA não consegue se obrigar por muito tempo a prestar atenção em alguma coisa que não seja do seu interesse. O DDA precisa de desafios, inovações e elogios em penca. Uma vez captada a atenção surge outra característica notável: o hiperfoco, uma concentração concentrada, que só pode ser fabricada nem induzida. É expontânea e impressionante. Uma capacidade acima do normal de desenvolver um pensamento. Criar, resolver, inovar.

Um notável cérebro DDA, Eisntein, péssimo aluno,focou vinte anos a questão do que acontece com os objetos à velocidade da luz. Outro sonhador, Gran Bell, levou anos para resolver como falar com alguém do outro lado do planeta. E que dizer do maluco que resolveu domesticar a eletricidade, a mortal energia dos raios? Convenhamos, as pessoas sensatas não se ocupam com estas tolices. Sorte da humanidade que haja cérebros DDA, pobres sofredores incompreendidos! Para eles, o mundo comum é tão pobre...

Quando amam, é tudo ou nada. Há um excesso de emoção e a tendência de idealizar o objeto amado. Verdade é que alguns DDA se apaixonam por suas
carreiras ou pela ciência. Artistas são DDA que sublimam a emoção em músicas, romances, poesias...

De Fernando Pessoa, cuja vida e obra encaixam-se no conceito de DDA, deixo a palavra com a psiquiatra Ana Beatriz da Silva, autora do livro Mentes
Inquietas:

Fernando Pessoa sinaliza em sua obra traços de uma mente com funcionamento DDA: inquietação, contradição, desorganização, devaneios, hiperconcentração, criatividade, intolerância ao tédio, dificuldades em seguir regras. Criou vários "eus", os famosos heterônimos, para descrever o mundo sob diversos ângulos.

Os desencontros amorosos estão presentes:

"Cobre-me um frio de janeiro/ no junho do meu carinho."

A baixa auto-estima aparece de maneira clara no poema Tabacaria:

"Não sou nada / Nunca serei nada / Não posso querer ser nada / À parte isso/ Tenho em mim todos os sonhos do mundo."

E, certamente, Fernando Pessoa nos fornece a receita do sucesso, nas palavras de Ricardo Reis:

"Para ser grande,sê inteiro/ nada teu exagera ou exclui/ Sê todo em cada coisa/ Põe quanto és no mínimo que fazes/ Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alto vive."

Pois é preciso agir ou o DDA corre o risco de passar pela vida anonimamente a observar estrelas, deixando atrás de si um rastro de roupas esparramadas,
gavetas abertas e corações partidos.

Einstein escreveu sua teoria da relatividade, publicou -a, fez conferências a respeito e tornou-se um criador. É verdade que a maioria dos mortais não entendeu nada, mas,  já que o homem falou tanto, acharam melhor retirá-lo da Alemanha e dar-lhe um prêmio Nobel, por via das dúvidas.

Bem, reconhecimento — em vida — é ótimo!

Este é o desafio do cérebro DDA: ultrapassar a fase do sonhador e tomar atitudes práticas; sair do mundo das idéias e lançar fachos de luz sobre os habitantes da caverna.
 
21/10/2010 09:59 - Aline
Olá Sonia, Descobri meu TDAH/DDA aos 23 anos (tenho 24) quando me vi numa crise caótica de prioridades, preferências, escolhas. Depressão. O complicado, é q eu sempre fui, e ainda sou uma pessoa muito feliz. Tenho tudo o que importa na vida, e consigo perceber isso no agora, Diferente das pessoas que só costumam perceber depois q passa. Na mesma proporção dessa felicidade eu estava perdida e deprimida, com a intensidade que só um DDA entende. Jamais me imaginei com depressão. Meu DDA foi a cauda da depressão, e depois foi o que tornou difícil diagnostica-la. Meu comportamento alegre "escondia" a depressão. Desde que descobri meu TDAH que sou infinitamente mais feliz. É difíciil até de explicar pra quem não sente, o alívio que é descobrir que não é o seu carater, não é falta de vergonha na cara, não por mal....aquelas dificuldades, são na verdade, deficiências... não é por "frescura" que eu não consigo fazer algumas coisas simples.
21/10/2010 10:26 - Aline
continuando... Desde então eu sou fascinada com o funcionamento do cérebro do DDA. Pesquisei e fucei tudo que encontrei nos meios de comunicação, já pulei até para as discussões mais acadêmicas do caso. E fico um tanto quanto indignada. Sem querer ser pretenciosa, já sendo, eu não sei como podem tratar isso como doença... é um dom. Eu interpreto como uma compensação, como tudo na vida. O preço que pagamos pelas nossas faculdades cerebrais mais avançadas, é a dificuldade com outras coisas que pro resto do mundo é simples. Estamos sendo colocados agora, como vítimas das circunstâncias. Com toda certeza, fomos e somos infinitamente injustiçados. Mas agora que o TDAH é reconhecido como transtorno, somos os "doentes, pobrezinhos..." Somos mais inteligentes que o normal, mais capazes que o normal, mas criativos que o normal, mais adaptáveis que o normal, mais humanos que o normal e principalmente, estamos dispostos a deixar e fazer o mundo andar pra frente e não ficar preso à paradigmas. Nessa minha busca pela identidade TDAH/DDA, até hoje, O SEU BLOG FOI O ÚNICO MATERIAL QUE EU ENCONTREI, ONDE O TDAH NÃO ESTÁ SENDO VISTO COMO VÍTIMA OU COMO DOENTE. Nós somos iluminados com capacidades acima da média, e como o equilibrio universal dita, temos dificuldades em outras coisas. Se não fosse assim, seriamos perfeitos e melhores que o resto do mundo. Acho que o grande medo é bem esse. Ninguém está disposto ou inclinado a super-desenvolver um cerebro TDAH. Preferem nos desacelerar com remédios e terapias para que a gente se adapte à "lerdeza" do mundo. Sendo assim, vamos parar de fabricar Ferraris, pois nenhum código de transito permite que um carro ande a 300KM/h. Me coloco a disposição para quem tiver algum orgulho do seu TDAH, para trocarmos algumas idéias desorganizadas e criativas. heheheh meu email: aline.pires.s@hotmail.com Um abraço e MUITO obrigada pela sua justiça.

O primogênito

É meu e eu que fiz.

Primeira produção audiovisual pra Oficina de Comunicação.

http://www.youtube.com/watch?v=oEtu79d52Ms

Uma produçãos dos estudios: "Meu quarto"
Estrelando: Eu
Participação Especial: Pernas-do-meu-pai
Direção: desgovernada e acelerada
Edição e Imagens: Jack Joyce